Super Minimos

Uma “Quinta Pedagógica” na nossa terra

No dia 18 de Fevereiro de 2011, os alunos do 1º ano da Turma D do Núcleo Escolar de Rossio ao Sul do Tejo, os "Super-Formigas"  tiveram uma grande surpresa, numa das suas "excitantes" visitas de estudo, no interior da sua localidade.

Quando saíram da escola, depois do almoço, acompanhados pela auxiliar Idália e pelo professor Américo Pereira, nenhum dos alunos imaginaria, que uma simples visita a uma quinta lhes reservaria tantas e tão boas surpresas. Logo que o portão automático, da Quinta dos Plátanos se abriu apareceu um irrequieto e pequeníssimo cão, o Leo, que não se sabia se latia de satisfação, ou para afugentar os pequenos invasores da paz daquele local.

Surgiu então a primeira história de dois amigos agora separados: o Leo e a porquinha preta que, entretanto cresceu e teve filhotes e foi obrigada a separar-se do seu amigo com quem brincava diariamente. Agora, a Porquinha era uma mãe ocupada com a sua ninhada e o cão um zeloso guarda da quinta.

Mais adiante surgiram dois curiosos animais que, embora escondidos não deixaram de espreitar os invasores. Seriam tatus ou porcos formigueiros?

Ninguém soube responder e lá  seguiram o seu caminho por entre jardins bem cuidados e vedações de arame.

Curiosas as compridas emas espreitavam por cima da rede, na esperança de também verem chegar alguma oferta, para o seu insaciável estômago. Eram muitas e não tardou que se fizessem engraçadinhas correndo em grandes velocidades, em multiplas direções e sem destino marcado. Elas iam e vinham para gáudio da criançada que os observava.

Mais atrás três cangurus também se quiseram mostrar saltitando por todo o lado.

Ao lado, dois lamas seguiam atentos todos os movimentos dos seus vizinhos. Um era castanho e o outro branco, mas ambos muito simpáticos.

Seguiram o seu caminho e deparam-se com várias gazelas e veados que não sossegavam correndo pelo espaço que lhes era destinado.

Para além de todos estes animais ainda puderam observar as avestruzes, os burros, os patos bravos, o corvo, a águia e muitos outros que pareciam felizes de os verem por ali.

A visita terminou e a chuva chegou no regresso à escola.

“-Devíamos lá ter ficado!” - comentaram alguns.

Não ficámos, mas voltaremos, se o Sr. João Rodrigues e a sua simpática mulher, proprietários desta magnífica quinta o autorizar, pois visitas como esta são muito úteis para sistematização e  consolidação dos conhecimentos  académicos dos pequenos estudantes, na temática dos seres vivos e seu habitat.
Esta é uma autêntica quinta pedagógica e que está aqui mesmo à mão.